Mas seria o “docinho” de certos rótulos a peça chave para iniciar no mundo dos vinhos ? Eu chamo esse “conceito” de “pegadinha”. Nem sempre o vinho suave de mesa é mais doce que um tinto fino.
A frase que eu mais escuto é: – Não gosto de vinho “travoso” gosto dos mais doces. Calma, vamos entender melhor: pense num limão ou numa banana verde, sabe aquele “travo” na boca quando a gente morde a banana? Pronto, ele é a adstringência do tanino.
Não é bem o açúcar o “x” do problema!
Ao começar nossa jornada pelo fascinante mundo dos vinhos é interessante que identifiquemos o que gostamos no vinho. Sendo assim, os vinhos de entrada são uma excelente opção para os iniciantes, mas o que são esse vinhos de entrada? São exemplares mais simples e que revelam as suas características de aromas e sabores com mais facilidade.
Gama de entrada é o vinho mais simples da vinícola. É, normalmente, o mais barato entre todos os rótulos do produtor. Mas atenção! Ser simples e fácil de beber não quer dizer que o vinho não tenha qualidade. Eles são apenas vinhos com menor complexidade.
Não adianta começarmos por vinhos muito complexos ou super encorpados. Imagine só começar por Gran Reserva Cabernet Sauvignon Chileno… Pode acabar assustando; iniciantes não estão acostumados com esse tipo de vinho, e podem acabar não entendendo o que ele está tentando “passer”, o que pode resultar numa experiência não muito agradável.
Com o passar do tempo e com o conhecimento mais consolidado, podemos , aos poucos, incluir vinhos mais complexos e evoluindo nosso paladar
Comecem com vinhos elaborados com apenas uma uva, os chamados varietais e com menor teor de tanino ou de tanino leve: use e abuse dos brancos e se quiser tintos, opte por aqueles onde a concentração de tanino na casca da uva seja menor, como Pinot Noir ou até um Carmenère.