O Complexo Turístico Itaipu (CTI), que permite conhecer a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia limpa e renovável, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), vai tornar todos os passeios mais acessíveis. O projeto, que envolve a adoção de novas tecnologias, a adaptação de espaços e a capacitação de pessoal para receber pessoas com deficiência física ou sensorial (visão e audição) e mobilidade reduzida, será implantado gradativamente até 2024.
O investimento estimado é de R$ 406 mil, valor que proporcionará a oferta, por exemplo, de audioguias descritivos a pessoas com deficiência visual, com o detalhamento de toda a visita, incluindo o filme institucional (que também terá intérprete de Libras – Língua Brasileira de Sinais -, além de legendas em português e espanhol). O aplicativo do audioguia segue em desenvolvimento pela equipe do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e poderá ser baixado nos smartphones dos visitantes.
O projeto do CTI também inclui espalhar, em áreas de grande circulação, mapas táteis e totens com vídeos em Libras, contendo informações sobre a compra de ingressos, procedimentos de segurança, dados a respeito da produção de energia e curiosidades da usina. Além disso, peças impressas em 3D, com escala reduzida, permitirão conhecer, por meio do tato, a forma das principais estruturas da usina, como a barragem e o eixo da turbina.
Segundo o gerente-geral do CTI, Yuri Benites, as adequações têm como objetivo promover inclusão, elevar a satisfação dos visitantes e fomentar boas práticas de turismo e lazer acessíveis. “Fomos o primeiro atrativo turístico do Brasil a receber a certificação de qualidade ISO 9001, em 2012. Queremos também torná-lo (o CTI) referência em turismo acessível, beneficiando o cliente e valorizando a marca institucional de Itaipu Binacional e do PTI”, ressalta.
Atualmente, Itaipu oferece três passeios: Panorâmico, que proporciona uma ampla visão do vertedouro da usina; o Refúgio Biológico, uma visita à unidade criada para preservar a fauna e a flora durante a formação do reservatório, e o Ecomuseu, que recria cenários da pré-história à construção da hidrelétrica. Todos cumprem as medidas indicadas de proteção contra a Covid-19, como uso obrigatório de máscara facial, disponibilidade de álcool em gel e distanciamento social.