Por Karime Loureiro/Colunista VemTambém
O Champagne surgiu no começo do século XVIII, sendo servido nas mesmas taças de qualquer outro tipo de vinho – geralmente baixas e de formato cônico, com haste pequena ou mesmo sem haste.
Os primeiros recipientes elaborados especificamente para “as borbulhas” teriam surgido em 1755, na Inglaterra, com cones em formatos mais alongados.
Mais tarde, em 1773, juntando-se com hastes mais longas, eles passaram a ser conhecidos como “flûtes à Champagne”. Contudo, a moda só chegou à França em 1800. E tem mais, a palavra “flûte” só apareceu no dicionário em 1820.
Embora a coupe – reza a lenda que ela fora moldada no seio de Maria Antonieta – já existir há muito tempo, ela só passou a ser mais utilizada para o serviço de Champagne nos anos 1830.
Ou seja, ao contrário do que a gente pensa, o uso da flûte para os espumantes é anterior ao da coupe. Até então, ela servia como recipiente para a sobremesa.
Aliás, acredita-se que a taça teria sido desenvolvida exatamente para exaltar o estilo da bebida na época – que era doce e servia como vinho de sobremesa.
De qualquer forma, houve uma disputa intensa entre flûte e coupe, até que a flûte passou a ter a preferência já por volta da década de 1960.