Depois de passarem por reforma, os Museus que integram o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura reabrem nesta quarta-feira (1º), com novidades, entre mostras ainda inéditas no formato presencial e exposição de longa duração restaurada. Com medidas de enfrentamento ao coronavírus, o Museu de Arte Contemporânea do Ceará traz as exposições “Um atlas para Hélio Rôla” e “Um desvio nem sempre é um atalho” e o Museu da Cultura Cearense reapresenta a exposição “Vaqueiros”, recentemente renovada.
O acesso aos Museus é gratuito, de quarta a domingo, das 9h30 às 12h30 (acesso até as 12h) e das 14h30 às 17h30 (acesso até as 17h). Em respeito aos protocolos de retomada do setor cultural em vigor no Estado, os equipamentos irão operar com até 50% da capacidade de atendimento.
Além dos espaços expositivos, será reaberta ao público também a Biblioteca Leonilson, localizada no piso intermediário do MAC Dragão, que disponibiliza consulta a cerca de duas mil publicações nas áreas de Fotografia, Design, Museologia, História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, Moda e Arte Contemporânea, entre outras linguagens.
Exposições
Inaugurada há 20 anos no Museu da Cultura Cearense, a exposição Vaqueiros já recebeu mais de um milhão de visitantes. Com um cenário que impressiona pelo realismo, convida seus visitantes a fazer uma imersão pelo universo sertanejo, pelas memórias, religiosidade, vida e labuta desse personagem que rasga a paisagem do sertão.
No Museu de Arte Contemporânea do Ceará, o destaque é a mostra “Um Atlas para Hélio Rôla”. Lançada virtualmente em março de 2021, a mostra estará aberta para visitas presenciais, pela primeira vez. Reunindo mais de 300 trabalhos, entre obras que integram o acervo particular do artista e das coleções do MAC Dragão e da Pinacoteca do Estado do Ceará, com apoio da Galeria Multiarte, traz um apanhado sobre os mais de 50 anos de carreira de Rôla, entre desenhos, pinturas, ilustrações, esculturas, xilogravuras, postagens de internet e colagens do multifacetado artista cearense.
Também em cartaz no MAC Dragão, “Um desvio nem sempre é um atalho” é fruto da curadoria compartilhada de educadores que compõem o Núcleo Educativo do MAC Dragão. O recorte apresenta obras de 10 artistas que compõem o acervo do Museu e um painel do Grupo Aranha, nomes como Chico da Silva, Eduardo Eloy, Grupo Aranha, Hélio Rôla, Hudinilson Júnior, Júnior Pimenta, Leonardo Videla, Leya Mira Brander, Paulo Bruscky, Sérgio Pinheiro e Siegbert Franklin, relacionando seus trabalhos a obras presentes em “Um atlas para Hélio Rôla”. As exposições do MAC Dragão devem permanecer em cartaz até 21 de novembro.